RELACIONAMENTOS - 1ª PARTE



"  Todos nós já experimentamos a sensação de estar completamente atraídos por alguém e, depois de poucas semanas de relacionamento, começamos a nos perguntar sobre o que é que, afinal, vimos nele(a)?!
Aquela aura inicial de magia desintegra-se do dia para noite.

Não é de se surpreender, portanto, que relacionamentos que se iniciam com uma ingenuidade cega e alegre,  muitas vezes terminam em desilusão, amargura e desespero.

Vê-se  relacionamento  como se  fosse a solução para todos os problemas  da vida, alimentando-nos de felicidade  a cada instante para todo o sempre. 
Isso é o eterno mito  do  Amor. É delicioso, mas igualmente fantasioso.
 E a realidade torna-se assustadora.

Aprender a amar os outros e conviver com eles requer habilidades. 
Essa não é uma tarefa fácil. 

Muitos de nós conhecemos momentos de alguma felicidade em nossos relacionamentos, momentos de êxtase, mas também houveram momentos que foram muito frequentemente pontuados por confusões, distorções, solidão, desapontamentos e as vezes até desespero.

Nós, seres humanos, temos o maior período de dependência de todos os seres vivos. Nascemos totalmente desprotegidos, fragéis e totalmente dependentes na primeira fase da vida.

Ainda assim,  nós, seres frágeis e despreparados, vamos em frente com poucos ou nenhum recurso à mão para suprirmos as nossas necessidades.

E como adultos, continuamos dependendo de nossas relações para obtermos nossos momentos de maior alegria e nosso crescimento mais significante. Tomamos esse  processo como fato consumado. 

Parece que somente nos momentos em que conhecemos a separação, nas vezes em que somos bruscamente separados de relacionamentos íntimos, seja por morte, divórcio, separação física, que cortam nossa proximidade e nos deixam sozinhos, é que isso se torna aparente.

É estranho, então, que mesmo sabendo de nossa necessidade desesperada de se relacionar, continuemos pela maior parte de nossas vidas tendo um comportamento irracional e vazio, cujo resultado será somente nos isolarmos posteriormente.

Como escreveu Larrow Lindberg:   "Quando você ama alguém, você não  ama o tempo todo exatamente da mesma forma, de momento a momento. Isto é Impossível.  É até mesmo uma mentira fingir que sim. Ainda assim, é exatamente o que a maioria de nós quer. Temos tão pouca fé no fluxo e refluxo da vida, do amor, dos relacionamentos. Lançamo-nos nos fluxos da maré e resisitimos, aterrorizados, ao seu refluxo, temendo que ela não retorne jamais. Insistimos na permanência, na duração, na continuidade, embora a vida só continue se fluir, se arriscar-se e  libertar-se. Assim também é no Amor."

Relacionamentos são necessários para  a vida, a saúde e o crescimento pessoal,  e estão entre as práticas mais complicadas. 

Obviamente, não aprendemos muito com o passar dos anos. 
 Não paramos o suficiente para considerar a simples verdade de que nós, não nascemos sabendo de tudo, mas que aprendemos no decorrer da vida.  

Precisamos descobrir , com mais energia, mais afinco, novas soluções, novos padrões de relacionamentos que nos conduzam ao crescimento, à paz, à esperança e a coexistência amorosa.Esse é o processo chamado mudança onde se encontra a nossa real esperança...  "



( Leo Buscaglia e Adaptações em alguns trechos)


Receba Afetuosamente um Grande Abraço!!

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