SER VASCO (Artur da Távola)




O Post de hoje é uma aposta que fiz com meu filho da seguinte forma: 
Ele é Vascaíno de coração, de cabeça, e tudo, realmente até  na Fase ruim do Time ele reclama mas,  não desanima e torce com emoção, acreditando sempre numa melhora. 
De forma que lá se vai um jejum de 08 anos sem comemorar  título pelo time ... enfim... apostamos que caso, o Vasco ganhasse - E GANHOU! - o Campeonato da Copa Brasil 2011, 
eu iria postar a Crônica do Arthur da Távola ( que também era Vascaíno!). 

Mas... se você  tá se perguntando, tá.. mas  e daí, né  ??  Bem ..o fato é que  meu coração é do Time que ganha, sem especulações de qual,  assim fico sempre em festa! rsrsrsrs

Admiro demais e (aprecio muito) e gosto da alegria e vibração emocionante dos torcedores que amam  seu time de coração e contagiam saudavelmente com uma  celebração de festa , pulando, como criança, gritando o "Goolll!""  da vitória, dançando, com mil e outras situações criativas, e como!! criam mesmo, de tudo, próprias de quem está feliz, vibrante e  com uma energia a mil....!! 

Olhando o momento em si vale a pena saborear e
deixar-se levar pelo que tá ali e agora!
 

" SER VASCO é ser intrépido tanto quanto leal. É ter o sentido da história do Brasil a fundir povos e raças sem preconceito. É ser navegante da esperança, não temer aventura, futuro, conquistas, calmarias ou tempestades.
SER VASCO  é renegar o temor e ser popular sem populismo, ser valente sem arrogância e ser decidido sem soberba. É ter a vocação da vitória e a disposição necessária à qualidade e ao mérito por saber que virtudes necessitam de energia e energia , de vontade.
SER VASCO  é, pois, ser virtude, vontade, valor e vanguarda: tudo com o v de vida, o mesmo de Vasco. 
SER VASCO   é conhecer o grito do entusiasmo, esperar a hora de vencer e sentir o cheiro do gol. 
É incendiar estádios e extasiar multidões. É adivinhar instantes decisivos e saber decidir.
SER VASCO é ser mais povo do que de elite, mais tradição do que time, mais vibração do que delírio, mais vigor do que agressão.
SER VASCO é ousar, insistir, renovar-se, trabalhar para construir a vitória não como forma de superioridade, mas de aperfeiçoamento da vida e do esporte. É gol, é gala, é garbo de uniforme original, cruz no peito, sonho n'alma e amor no coração.
SER VASCO é emoção recompensada porque vitória bem planejada, é lance, é lança, liberdade, impulso e convicção.
SER VASCO  é sentir o gosto da felicidade, da vitória e grito maiúsculo de gol. É ter sabedoria e prudência, unidas na tática certeira ou na organização eficaz. É viver a emoção de lembrar nomes, lendas, heróis e legendários craques, troféus, títulos, retratos, faixas, taças, copas e vitórias imortais.
SER VASCO é ter idênticos motivos para cultuar o passado tanto quanto crer no futuro.
SER VASCO, enfim, é sabedoria com humildade, orgulho sadio da vitória merecida, do entusiasmo com motivo e da grandeza como destino! "


COM AFETO.... UM GRANDE ABRAÇO !
 

A VIOLÊNCIA



" Num impulso de autodefesa saído do seu instinto de conservação, 
o homem começa a identificar a violência em seus aspectos externos, 
visíveis e brutais, 
e em seus aspectos enrustidos,
disfarçados, diluídos em aparências outras.


Desde a violência direta da guerra, do trânsito, 
do assalto que mata e destrói, 
até a violência das compulsões consumistas, 
das repressões educacionais,
familiares ou políticas ( não-poucas),
o homem as identifica e proclama como o grande perigo 
do presente a ameaça à qualidade de vida.

A violência da sociedade em que vivemos,
  hoje um estado de consciência. 
Ela é inerente, difícil combatê-la 
pois não se pode largar abruptamente 
um tipo de atividade econômica, científica, industrial, tecnológica.
O processo desencadeado não pode ser freado subitamente, pois comporta o risco de crises gravíssimas de alimentos, empregos,
ruptura dos sistemas econômicos com 
as consequentes ameaças de guerra delas decorrentes,
guerras estas de violências inauditas.

... Mas persistir na rota de um progresso puramente material,
gerador da atual 
crise humana, social e existencial, 
é ampliar as causas tensionais da violência,
exatamente como está acontecendo no mundo.

... As comunicações hoje estão permitindo
(através do que veiculam, expressa ou simbolicamente) 
uma consciência nova no mundo: a da própria doença, 
enfermidade mental do homem condicionado da era industrial. 

Só defrontando-a, primeiro passo para conhecê-la, 
os homens poderão superá-las. 
Estamos nessa fase:
a de tomada de contato com a doença da violência milenar. 
Erradicá-la ( se o conseguirmos) custará décadas, talvez séculos. 
É até possível que nos destruamos antes."


( Arthur da Távola )


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