QUEM NÃO AMA A SOLIDÃO, NÃO AMA A LIBERDADE




"Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; 
por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será.

Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho.


Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: 
apenas quando se está só é que se está livre!

A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, quando ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade.

Na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, 
o grande espírito, toda a sua grandeza. 
Numa palavra: cada um sente o que é.

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo às farras e festanças, pois, quando tentamos transformar a nossa existência numa sucessão de  gozos e  prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas...
Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser  mentiroso. E só por meio desse invólucro pode-se por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade..."

 "... Após ponderação madura e raciocínio sério agimos segundo o nosso caráter. 
Em termos práticos a originalidade é indispensável, 
caso contrário, o que se faz não combina com o que se é."


( Arthur Schopenhauer ) 



HIPER ABRAÇO FRATERNO
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