Por esses dias estava conversando com uma pessoa muito querida
e falávamos sobre a questão tão polêmica,
que reina por todos os cantos e todos os lados,
sobre "RESPEITO AO OUTRO"
(Tenhamos aqui "o outro" como ser vivo)
Tão escasso, tão extinto, tão distante de muitos
e desconhecido de inúmeros outros,
mas primordialmente tão necessário e vital nas relações,
em todas as áreas e todos os campos.
E ouvimos muitos acusarem os pais por que não educaram,
ou ensinaram seus filhos, sobre este valor - "respeito".
No entanto, quantos pais já se desesperaram
em não saberem o que aconteceu com seus filhos..
e vê-los invadindo o espaço alheio com grosserias e agressões,
às vezes até violentas,
e em total des-conformidade com
o que eles educaram ( ensinaram) esses mesmos filhos.
Bem se sabe que como consequência da falta de respeito ao outro
teremos adultos potencialmente agressivos,
denomino de " primatas ".. é como nascer, aprender, e regredir
a um estado anteriormente humano, de selvajaria..
o qual temos o conhecimento pela pré- história,
que narra tão precisamente
a violência sem nexo em tempos remotos.
E é exatamente o que vivemos já a algum tempo,
cá entre nós Humanos de qualquer lugar do planeta,
seja em qualquer grau e escala político-social.
Mas, refletindo sobre essa questão precisamos considerar que
todos nós possuímos
nossos traços mais fortes, e traços mais fracos,
sendo o que caracterizaria como traços mais fracos
aqueles os quais temos mais dificuldades em
dominar, em reter, segurar, para retomar ou reverter,
ou até pelo mínimo em amenizar sob controle.
Porém a tendência do ser humano
é sempre a de "esconder" ..o que ele "sabe" em seu interior,
lá na sua consciência,
que não deve agir de um modo o qual será re-criminado pelos demais, principalmente por aqueles os quais estão bem próximos de si.
E assim, retém o que não deveria.
Mas que também precisamos cuidar porque
poderemos erroneamente estar classificando,
rotulando, condenando como "fraqueza",
e isso ninguém quer, até dificulta as relações.
Então precisamos do discernimento para não radicalizar.
Bem temos aí o início de um círculo vicioso,
em que a pessoa começa a articular subterfúgios,
para "esconder" o lado que não deseja expor,
pela censura que virá de fora,
e pela consequência que causa em detrimento de seu ato.
E não pára mais..agirá sempre assim.
Porém, vamos considerar a questão de "educação" vejamos:
desde um jovem-adulto e assim em diante,
recebemos e temos uma gama de informações
das mais diversas fontes que aí estão para quem quiser acessar,
ter vontade própria, e ir em frente
buscando esclarecimentos e até ajuda, se for o caso.
Pensamos que a pessoa deva querer...
mas.. essa questão é mais complexa ainda..
por requerer em extrair
uma luz que brilhe em sua consciência
e o atraia para tomar essa decisão...
É aquilo que sempre digo -
é preciso passar e ficar na consciência
tudo aquilo que se faz necessário para haver atitude,
senão nada acontece,
nenhuma atitude será tomada a respeito,
é questão de estar consciente, aí sim fluirá e muito bem.
Porém, ocorre o contrário,
a maior parte realmente não quer,
não interessa-lhes, e nem ouse falar sobre isso, ou seja,
é assim que pensam e agem :
_ "não sei e nem quero saber, estou bem assim,
e nem me venha incomodar e falar sobre isso! "
Desse modo fica difícil, qualquer mudança significativa,
a fim de melhorar-se para as relações
as quais estamos todos no mesmo barco.
Pessoalmente, tenho a visão que
"RESPEITO" tem muito haver é com "CARÁTER" de cada um,
é a índole, o tipo e a marca que cada um traz consigo.
É algo tão pessoal, intrínseco,
que não temos acesso ao indivíduo
para tocar-lhe sobre isso.
Até porque ele não deseja isso.
Se considera estar muito bem,
e assim estão muitos numa multidão
e no planeta a viverem.
Você já deve ter assistido alguma cena de des-respeito
seja contigo ou com outrem, certo?
Ao vivenciar esses fatos pode constatar a petulância,
a arrogância, a transformação, dessa pessoa, certo?
E se for alguém que seja do nosso convívio,
em que temos mais contato diário, mais intimidade,
nos surpreende e choca, certo?
Pois é... isso nos evidencia
falta de sensatez, incoerência, frieza,
e estagnação
que alguns ainda vivem,
e por puro prazer de ser assim,
já que se consideram estar muito bem.
E como tudo que desperta em nossa consciência
e temos vontade é possível transformar,
bastaria um passo...
não um passo à frente, mas um passo atrás..
para considerar conscientemente que é necessário haver mudança..
e melhorar o comportamento diante daqueles os quais se ama,
até porque o primeiro a sentir-se feliz é a própria pessoa.
E aí sim o passo terá sido dado à frente,
pois deu-se um passo atrás para depois avançar
em ser alguém bem mais interessante e bom de se conviver.
Nesse caso não existe perda, Todos ganham.
RESPEITAR O OUTRO
ESTÁ INTRÍNSECO
NO CARÁTER DE CADA UM.
ESTÁ INTRÍNSECO
NO CARÁTER DE CADA UM.
À você de todo coração:
Obrigada por tua presença!